sábado, 17 de dezembro de 2011

vovozinhapirigheti


Putz! Nem sei como começar. É que pretendo escrever a alma das mulheres maduras. Vovós. Viúvas. Separadas. Divorciadas. Detentoras de maridos brochas. Mulheres da famigerada terceira idade, mas que têm a idade de 30 na alma... e na libido também, uai!
O que faz uma mulher com estas características?
Se sai a namorar, é fogueteira.
Se namora, a familia não entende.
O preconceito não aceita: onde já se viu, uma véia dessa idade e...?
E o medo de contrair HIV?
Será que ela vai encontrar um parceiro da mesma idade e com uma ereção que ainda suporte o uso do preservativo?
Gente... estou estufefata! [Tive a infelicidade de acompnhar meu filho enfermo, por quatro meses, dentro das quatro paredes de um hospital..]. Há centenas de velhinhas, nos hospitais, portadoras, do HIV. Claro que nem sempre porque fazem parte do grupo acima. Muitas vezes o véinho delas tomou viagra, assanhou-se na rua com uma putinha e trouxe a doença para casa.
Hoje foi só uma tentativa de escrever neste blog.
Mas prometo coisas fantásticas e muito HOT nas próximas.

Um comentário:

  1. Minha amada "abuelita peligrosa"! Tenho 63 anos, vivo com HIV a 15 anos. Fui infectada pelo meu segundo marido que, por sua vez se infectou por transfusão de sangue (antes de 98 o sangue das transfusões não era testado para o HIV!). Bem fiquei viúva sem saber que tinha o vírus pois, naquela época nem os médicos sabiam bem destas coisas... Casei de novo (ah! nisto sou como tu, não me entrego...rsrsrs), e estava muito feliz no novo casamento quando o meu diagnóstico positivo para o HIV desabou em nossa vida... Meu amado não se infectou, não me deixou e fomos incrivelmente felizes, durznte maravilhosos dez anos! Eu com o HIV e ele sem... Como isto foi possível? Erotizando o uso do preservativo, amiga! Daí descobrimos que para nós - os "velhinhos" - existem duas coisas fantásticas que apimentam a relação: camisinha feminina (que nhão necessita uma ereção perfeita para ser usada, pois é colocada em nós!) e "gel íntimo" para nossas vaginas "antiguinhas" que já não se lubrificam como antes, apesar do prazer enlouquecido que ainda temos! Então, querida, como sou uma "abuelita com HIV" te asseguro: O AMOR É MAIOR DO QUE A AIDS e é possível ser feliz, também assim! Podemos trocar boas idéias sobre o tema da sexualidade e prevenção às doenças sexualmente transmissíveis na terceira idade, pois é justamente com isto que eu trabalho hoje! Que sejamos felizes sempre, exatamente como somos, não é mesmo? Um grande beijo desta também "abuelita" que te admira demais! Com carinho, Bia Pacheco.

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